A pandemia da Covid-19 trouxe uma queda enorme para todos os setores, inclusive para a música. Já pensou como estão as Orquestras na pandemia?
Quem é que não sente aquela saudade de ir a um teatro assistir um concerto realizado por alguma orquestra sinfônica, hein?
Para agradar o seu público, as orquestras precisaram se reinventar em meio a todas essas novas necessidades criadas.
Seja para suas apresentações, ou, seja para garantir as aulas de seus alunos.
No post de hoje vamos esclarecer sobre como as orquestras estão vivendo e se readaptando a este cenário que parece não ter fim em nosso país: a pandemia da Covid-19.
Com a cada dia que passa, mais e mais pessoas morrendo, infelizmente os teatros ainda não foram liberados para abertura e, consequentemente, a apresentação de orquestras.
Portanto veja a seguir as principais ações das orquestras brasileiras para minimizar estes impactos no setor da música. Confira!
Planos e ações de orquestras em meio a pandemia
Não é novidade nenhuma que a pandemia do Covid-19 causou impactos significativos em toda a indústria musical, espelhando de forma diferente em cada segmento.
Foram eventos, premiações, turnês, concertos, gravações de estúdio, clipes… todos cancelados ou adiados por tempo indefinido.
Contudo o lançamento de álbuns de vários grupos também foram pausados.
Dessa forma, eles se viram a se reinventar, principalmente o setor orquestral.
Você sabe como as orquestras vem se readaptando durante a pandemia? Não? Então veja a seguir as ações mais buscadas pelo meio musical, como uma forma de não deixar este mercado morrer.
Orquestras realizando lives durante a pandemia
“Em momentos difíceis, a música encurta distâncias.” Este vem sendo o pensamento de diversos músicos em meio a pandemia.
Pois assim como a maioria dos músicos, as orquestras também não ficaram fora dessa realidade: as famosas lives.
Algumas orquestras, estão optando por realizar lives bem temáticas, para cativar ainda mais os seus ouvintes.
Nestes momentos, os meios de comunicação, aplicativos de edição de vídeo e de chamadas de vídeos tem sido os melhores amigos de qualquer músico, principalmente as redes sociais, onde disponibilizam e exibem todo o seu talento, deixando a musica mais perto da gente.
Orquestras estão realizando a liberação de seus acervos
Tudo isso para deixar suas músicas o mais próximo possível de seu público.
Diversas orquestrar pelo país e pelo mundo tiveram esta atitude. Disponibilizar seus concertos através de mídias e plataformas de música como YouTube, Spotify, Deezer e outros meios.
Orquestras com aulas virtuais na pandemia
Diversas orquestras que também davam aulas para incentivar crianças e jovens a entrarem neste mundo tão admirável precisaram pensar em formas de reinventar suas aulas para não deixar o sonho destas pessoas para trás.
Mesma com a pandeia, a aula não poderia parar. Assim, as orquestras mesmo em meio a pandemia da covid-19, substituíram suas aulas presenciais pelas virtuais.
Para ambos os lados, alunos e professores, a experiência tem sido inovadora.
Outra grande vantagem, é que as aulas virtuais fazem com que os alunos e professores se tornem mais disciplinados, já que precisam planejar bem o seu dia, pensando no melhor horário para gravarem seus vídeos.
Contudo as aulas são, geralmente, gravadas em vídeos que ficam disponibilizados para os alunos através de mídias virtuais.
Após os alunos assistirem estas aulas gravadas, há um momento em que eles se reúnem através de vídeo chamadas para o esclarecimento de dúvidas, repassar tarefas, lições do repertório e, também, até para fazer gravações.
Portanto para os professores, as aulas a distancia em trazidos grandes resultados, principalmente quando se trata da conexão entre aluno e instrumento.
Com essa distância, os alunos acabam passando muito mais tempo com seus instrumentos, treinando, gravando e, alguns deles, até iniciando composições.
Portanto outra grande vantagem, é que eles passam muito amis tempo se distraindo com os instrumentos em casa.
Os resultados tem sido bem motivadores para todos os instrumentos: aulas de teoria musical e prática em instrumentos de cordas, sopro e percussão.
O mercado musical está doente
Todos os ramos estão sentindo bem os danos causados pela pandemia do corona vírus, e no mundo da música não poderia ser diferente.
De acordo com Juli Baldi, do Mada dos Festivais, “Só no mercado de música ao vivo já se fala em um prejuízo de mais de US$ 5 bilhões.”
De acordo com as pesquisas econômicas do setor musical, devido ao corona vírus o setor ira alcaçar um prejuízo de escala nunca visto nada parecido antes.
Shows, festivais, concertos e eventos serão grandes abalos e impactos. Isso contando apenas com as apresentações ao vivo. Sem contar as gravações de estúdio que também estão temporariamente suspensas.
Contudo o quanto esta doença ainda irá afetar o setor musical, ainda é incalculável, deixando a todos nós uma grande incógnita.
Além das apresentações de várias orquestras, ainda temos que lidar com os cancelamentos de tantos outros eventos como:
- Lollapalooza (cancelado no Brasil, Argentina e Chile);
- Tomorrowland (França);
- Coachella;
- SXSW;
- Women’s Music Event (São Paulo, Brasil).
As turnês tão esperadas por diversos fãs também tiveram seus cancelamentos, sendo algumas delas:
- Bikini Kill;
- Bob Dylan;
- Disclosure;
- Dj Alok;
- Madonna;
- Miley Cyrus;
- Pearl Jam;
- Pixies;
- Santana; e
- The Who.
Infelizmente, ainda não há uma previa sobre quando tudo voltará ao normal e quando o mundo da música poderá retornar a nossas vidas.
E também ainda não é conhecido quando iremos alcançar o pico destas transmissões.
Tudo se iniciou com os cancelamentos na Ásia, seguindo como um “conta gotas” pela Europa, mais precisamente com início na Itália até que se seguiu por todo resto do mundo, causando anulações em grandes eventos, shows e concertos.
As orquestras tiveram um forte impacto também em meio a todos estes cancelamentos, ainda mais por terem um público alvo bem seleto.
Contudo por conta disso, muitos se viram no dever de se manter com as famosas lives e transmissões por streaming via redes sociais.
Mas a pergunta que não quer calar é: até quando o mundo da música aguentará ficar sobrevivendo desta forma?